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No feriado do Dia do Trabalhador, Sesc Thermas faz show de forró com o Trio Caruá

Show gratuito

Portal Bueno
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  30/04/2018  
No feriado do Dia do Trabalhador, Sesc Thermas  faz show de forró com o Trio Caruá
Original de Bauru, o grupo sobe ao palco da Área de Convivência da unidade a partir das 16h (Foto: Cedida/A.I. Sesc)

Com 10 anos de estrada, o Trio Caruá abre a programação de maio do Sesc Thermas de Presidente Prudente nesta terça-feira (1°), feriado do Dia do Trabalhador. O show, na Área de Convivência da unidade, começa às 16h, com entrada livre.

A escalação do Trio Caruá segue assim: Bruno Montoya (zabumba) dá o ritmo das apresentações com batidas seguras e galopantes; Gustavo Moreno (triângulo e vocal) faz a conexão entre o trio e o público; Jeffinho Almeida, sanfoneiro de linhagem pé de serra de berço, dá o toque de mestre que imprime sentimento ao som do grupo.

Defendendo a originalidade do forró, o repertório do grupo é formado com base na cultura nordestina, no qual as músicas são extraídas por meio de pesquisas em vinis de mais de 50 anos. Em maio de 2017, o grupo cruzou o Atlântico para se apresentar pela primeira vez fora do Brasil, em um show em Zurique, na Suíça, difundindo a cultura brasileira no país.

Forró
Assim que surgiu, o forró era uma criação artística original do universo rural do sertanejo, com Luiz Gonzaga sendo seu principal divulgador e representante. A música era normalmente tocada com apenas três instrumentos e suas letras abordavam temas regionais com sotaque do interior. O ritmo ainda segue presente com seu estilo clássico nas festas de São João.

As primeiras transformações do forró ocorreram na década de 1970, quando artistas como Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo seguiram o caminho do gênero, adaptando o estilo à época e à forma que já tocavam. Nascia, então, o forró universitário. A vertente foi resgatada duas décadas depois, quando grupos como Falamansa, por exemplo, se tornaram populares nacionalmente com o “novo pé de serra”.

O estilo passou por uma terceira transformação, quando as bandas incrementaram novos instrumentos, bailarinas e elementos da música sertaneja, romântica, brega e até do axé para criar o forró eletrônico, também chamado de forró estilizado. Exemplos desta renovação são grupos como Aviões do Forró e Calcinha Preta, que se aproximaram mais do tecnobrega de que do forró propriamente dito.

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