Conta de energia sobe quase 20% a partir de 12 de julho em Presidente Venceslau e região
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A partir do dia 12 de julho, os consumidores atendidos pela Energisa Sul-Sudeste — empresa responsável pela distribuição de energia elétrica em Presidente Venceslau e região — vão sentir no bolso o impacto do novo Reajuste Tarifário Anual aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Os aumentos foram anunciados na terça-feira (1º) e variam entre 18,80% e 19,15%, com efeito médio de 19,05% para os consumidores cativos (aquele que não possui a opção de escolha).
Para os consumidores residenciais (classificados como B1), o reajuste será de 18,88%. Já para unidades ligadas em baixa tensão, como residências, comércios e pequenas indústrias, o aumento médio será de 19,15%. As unidades em alta tensão, como grandes indústrias, terão reajuste médio de 18,80%.
Entre os principais fatores que contribuíram para o aumento estão os custos com encargos setoriais, aquisição de energia e componentes financeiros acumulados no último ciclo tarifário.
A Energisa Sul-Sudeste, com sede em Presidente Prudente, atende atualmente cerca de 892 mil unidades consumidoras distribuídas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Na região de Presidente Venceslau, diversos municípios serão diretamente afetados pela nova tarifa.
Municípios atendidos pela Energisa Sul-Sudeste na região Oeste Paulista
- Adamantina
- Alfredo Marcondes
- Álvares Machado
- Caiabu
- Caiuá
- Emilianópolis
- Iepê
- Indiana
- Inúbia Paulista
- João Ramalho
- Lucélia
- Martinópolis
- Nantes
- Osvaldo Cruz
- Parapuã
- Piquerobi
- Pracinha
- Presidente Bernardes
- Presidente Epitácio
- Presidente Prudente
- Presidente Venceslau
- Rancharia
- Regente Feijó
- Ribeirão dos Índios
- Sagres
- Salmourão
- Santo Anastácio
- Santo Expedito
Além desses, outros municípios nos três estados também estão sob concessão da Energisa Sul-Sudeste.
Entenda o reajuste tarifário
O Reajuste Tarifário Anual (RTA) é um dos dois principais mecanismos regulatórios previstos nos contratos de concessão. Trata-se de um processo mais simples do que a Revisão Tarifária Periódica (RTP) e acontece nos anos em que não há RTP. O RTA considera, entre outros fatores, a atualização da chamada Parcela B (custo de distribuição) com base na inflação (IGP-M ou IPCA) e o repasse de custos com compra e transmissão de energia, além de encargos setoriais que financiam políticas públicas do setor elétrico.
Como é composta a conta de luz?
Muitos consumidores acreditam que todo o valor pago na fatura de energia vai para a distribuidora, mas essa é uma percepção equivocada. A Energisa Sul-Sudeste atua como arrecadadora dos diversos encargos e tributos que compõem a conta de luz.
A composição média da fatura de energia elétrica para os consumidores é a seguinte:
- 42,6% – encargos setoriais e tributos (destinados ao governo e ao setor elétrico)
- 38,3% – geração e transmissão de energia (para as usinas e linhas de transmissão)
- 19,1% – distribuição de energia (Energisa Sul-Sudeste)
Isso significa que, em uma conta de R$ 100, apenas R$ 19,10 permanecem com a distribuidora, valor que cobre os custos operacionais, investimentos em rede e atendimento aos consumidores. O restante é repassado para outros agentes do setor elétrico e para o governo.
Informações e atendimento
Os detalhes da divisão da tarifa constam mensalmente na própria fatura de energia. Em caso de dúvidas, os consumidores podem entrar em contato com a Energisa Sul-Sudeste pelos canais oficiais:
Aplicativo: Energisa On
Site: www.energisa.com.br
WhatsApp: (18) 99120-3365
Com o aumento, é recomendável que os consumidores adotem medidas de economia de energia para minimizar o impacto na conta de luz nos próximos meses.